ISABEL MAGALHÃES, As Cores da Terra, 1998
SOBRE A TERRA
Sei que estou vivo e cresço sobre a terra.
Não porque tenha mais poder,
nem mais saber, nem mais haver.
Como lábio que suplica outro lábio,
como pequena e branca chama
de silêncio,
como sopro obscuro do primeiro crepúsculo,
sei que estou vivo, vivo
sobre o teu peito, sobre os teus flancos,
e cresço para ti.
EUGÉNIO DE ANDRADE
7 comentários:
Terra,a Mãe das Mães.
Tal como todos as Mães - a primeira - perdoa todo o mal que lhe fazemos, infligindo um castigo aqui e ali, mas sempre na esperança que reconsideremos todo o mal que lhe fazemos, a abracemos e repousemos no seu regaço.
Em qualquer altura e em qualquer lugar, estará sempre lá por nós!
Resta saber até quando...
Quanto mais irá resistir?
Mas como tudo,um dia chegará o seu fim!
bjs
@:)
Alô Geórgia, alô Brasil!
Fico feliz de ver que também me descobriu neste cantinho ultimamente um pouco esquecido, mas 'o coração tem razões que a razão desconhece'! :)
Um abraço de Portugal.
Querido Rui,
adoro esta citação:
'Não herdámos a Terra dos nossos pais. Pedimo-la emprestada aos nossos filhos'.
Um abraço do coração.
Vim agradecer-te a visita e ao mesmo tempo dizer-te que estou aqui pela primeira vez. Podes crer que não será a última. É óptimo, este blogue. Vou "linká-lo", posso?
Bjs
Zé
Caro Furão indiscreto, Zé;
eu sou apenas 'team member' mas agradeço a visita e o link.
Volte sempre; o coração e a porta estão abertos. :)
entre o tom quente, quase vermelho da terra, os fios brancos e os amrelos tão frequentes nas paisagens do Alentejo.mergulho nele de cabeça e depois deito-me ao Sol k nos aquece. Bj
TMara,
tens o dom de criar imagens poéticas.
agradeço-te por isso.
bj.
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