sábado, novembro 13, 2004

TROY

Para quem gosta do género será um bom filme.

Em jeito e dimensão de épico, Wolfgang tenta uma abordagem da “Ilíada” de Homero.
Historiadores cheguem-se à frente para julgar os factos, pois essa função não me compete.
É um filme bom de ver e intenso, na minha opinião melhor que outros do género, como p.e. “O Gladiador”, no qual o factor “herói americano” impregna todo o argumento! Neste as “americanisses” ficaram de fora!

Tecnicamente é um bom filme! Utiliza o melhor dos nossos dias em técnicas de efeitos especiais, criando um ambiente bastante real, o qual nos faz entrar na história e esquecer o resto.
Esquecendo falas e jeitos que certamente não seriam de épocas como aquelas, acabamos por ser envolvidos pelo espírito da coisa.

Apesar da figura de menino bonito de Brad Pitt, que o é, enquadra-se perfeitamente na figura de Aquiles.
Para as Senhoras este será um filme carregado de belas “peitaças” e homens “desnudados”; para os Machos (men) esta será uma overdose de testosterona!
Para mim é um filme historicamente interessante e tecnologicamente bem feito!
Será na sua essência uma luta entre honra, justiça e amor, contra ambição, orgulho e ódio.
Papeis representados por Tróia e Grécia, respectivamente.
Esta situação é explorada e personalizada no papel de Heitor: homem justo, que luta pela honra e amor ao seus; e Aquiles: homem carregado de orgulho e ambição desmedida, cheio de ódio pela autoridade real, fazendo prevalecer só a sua vontade com objectivo de tornar o seu nome imortal.
Ambos exímios guerreiros serão o âmago deste conflito, culminando a mensagem do filme com a crença de muitos povos em que o guerreiro que mata o outro adquire o seu espírito, será aqui que a mudança de um alterará o desfecho da história e revelará o calcanhar de Aquiles

Vale a pena ver!

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